Perdemos tanto tempo…
Por incrível que pareça quem não tem tempo para nada é quem tempo para tudo, porque ocupa o seu tempo a fazer o que realmente vale a pena, ou pelo menos, com as coisas a que dá valor. Já quem tem tempo de sobra, é um pouco mais complicado… No mínimo dos mínimos leva uma existência um pouco vazia, ou não trabalha porque não quer (e isso até pode ser agradável) ou não trabalha porque não pode (o que já é um pouco mais complicado, principalmente na era e país em que estamos que se afunda dia após dia numa crise sem precedentes), o mais irónico é que aqueles que menos fazem, são os que menos tem vontade de fazer, ao contrário dos que andam sempre ocupados, que ainda conseguem arranjar tempo na agenda para mais alguma coisa… nem sequer dão pelo tempo passar.
Aliás eu vejo isso que nos dias em que fico sem fazer nada, parece que tenho menos vontade ainda para o que quer que seja… se me levanto a um domingo de manhã e começo logo a fazer alguma coisa… tenho um dia excelente e produtivo, fico com um humor melhor ainda… se pelo contrário fico naquela preguiça (que de vez em quando também sabe bem), então o dia vai correndo e acabo por não fazer nadinha mesmo… porque a vontade não nasce por muito que esperemos que sim.
É como digo… perdemos tanto tempo à espera de ganhar tempo, a pensar que não temos tempo, que acabamos por desistir do tempo que temos… perdemos tanto tempo a pedir tempo ao tempo que como eu costumo dizer “quando damos tempo ao tempo, é quando estamos a perder o tempo que o tempo nos dá. “
Por incrível que pareça quem não tem tempo para nada é quem tempo para tudo, porque ocupa o seu tempo a fazer o que realmente vale a pena, ou pelo menos, com as coisas a que dá valor. Já quem tem tempo de sobra, é um pouco mais complicado… No mínimo dos mínimos leva uma existência um pouco vazia, ou não trabalha porque não quer (e isso até pode ser agradável) ou não trabalha porque não pode (o que já é um pouco mais complicado, principalmente na era e país em que estamos que se afunda dia após dia numa crise sem precedentes), o mais irónico é que aqueles que menos fazem, são os que menos tem vontade de fazer, ao contrário dos que andam sempre ocupados, que ainda conseguem arranjar tempo na agenda para mais alguma coisa… nem sequer dão pelo tempo passar.
Aliás eu vejo isso que nos dias em que fico sem fazer nada, parece que tenho menos vontade ainda para o que quer que seja… se me levanto a um domingo de manhã e começo logo a fazer alguma coisa… tenho um dia excelente e produtivo, fico com um humor melhor ainda… se pelo contrário fico naquela preguiça (que de vez em quando também sabe bem), então o dia vai correndo e acabo por não fazer nadinha mesmo… porque a vontade não nasce por muito que esperemos que sim.
É como digo… perdemos tanto tempo à espera de ganhar tempo, a pensar que não temos tempo, que acabamos por desistir do tempo que temos… perdemos tanto tempo a pedir tempo ao tempo que como eu costumo dizer “quando damos tempo ao tempo, é quando estamos a perder o tempo que o tempo nos dá. “
Por Isabel Reis in "Confidências no colo da lua" - Corpos Editora/ junho 2009
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