quinta-feira, 21 de maio de 2009

Derrotado ou vitorioso?

Cada dor que vencemos é uma vitória a mais no nosso caminho
Cada vitória nos eleva… é um degrau que subimos...
Cada dor que vencemos é um passo, e outro… e mais outro
A caminho de uma felicidade que nos espera.
Todos temos um caminho a percorrer
Recheado de derrotas e vitórias
Decorado a sangue, dor e glórias...
O que difere cada um de nós, de cada um de vós?
É a força ou a falta dela…
O que distingue um derrotado de um vitorioso?
É que o primeiro desiste à primeira queda…
O segundo levanta-se sempre… por muitos quedas que dê.

Por isso tu, eu… nós ou vós… cada um principalmente é que decide
Qual o papel que quer desempenhar… interpretar… viver…
Cada um é que sabe as pedras que quer guardar
Ou aquelas onde se esconder…
Cada um é que decide o mundo em que quer ser um SER
Ou aquele em que prefere não ser mas simplesmente envelhecer.

Por Isabel Reis

Conhecidos? Não... Desconhecidos

As lágrimas que não são choradas
As mágoas que não são esquecidas... mas ignoradas
São as feridas mais profundas
São aquelas que não conseguimos sarar...
Essas lágrimas que se escondem
Nascem na alma moribundas
Morrem nos olhos que conhecemos
E que num leve olhar não vemos
Porque sem PARTILHAR... nada dizemos
Porque sem OUVIR... nada sabemos
Porque sem VER... ninguém conhecemos.

E ao pensar que conhecemos
Aqueles que todos os dias vemos
No dia que as lágrimas rompem
No dia que as feridas se revoltam
Tornam-se desconhecidos que não soubemos ver...
Que não nos demos ao trabalho de ouvir...
Tornam-se desconhecidos com quem não soubemos partilhar
Ficam apenas pessoas com quem nos costumamos cruzar
Gritos silenciosos de socorro... que preferimos ignorar.

Por Isabel Reis

Poder que é conseguir...

Ousas-te?
Agora continua…
Tocaste-me?
Agora segue em frente… não olhes para trás
Isso não pares… não hesites…
Entrega-te ao prazer do desconhecido
Ao desejo que te levou a mim
Aquele… o de não saber… o de não conhecer.

Por isso segue… não pares agora que começaste
Não te retraias no caminho
Tem coragem e segue em frente
O primeiro passo já o deste
Agora basta que te deixes levar
Simplesmente levar…
Levar na magia do papel
Na inocência do sentir
Na verdade do saber… saber que é poder…
…poder que é conseguir.

Conseguir vencer a batalha do medo…
Medo sim…
Aquele que te impede de seguir,
Aquele que te corta as asas, a voz, a palavra ou pincel
Mas agora já começaste… deixa-te ir
Fecha os olhos, sente… deixa a tua alma fluir.

Por Isabel Reis

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ao encontro da morte...


Ao perder-me nos teus braços
Num encontro de morte eminente
Deparo com a minha alma antes vestida... agora nua
Sinto meu corpo antes frio... agora quente
Ao morrer em teus lábios
Descubro-me vorazmente tua
Ao encontro de uma morte dura... mas ardente...
Ao encontro de uma morte minha... mas valente...


Vou ao encontro da morte numa lucidez demente
Perdida num desejo louco mas recorrente
Perdida em teu corpo despido de tudo mas presente
Digo adeus a uma vida fria que tão bem conhecia
Renuncio a uma sociedade cruel e corrompida
Abro os braços a uma existência condenada mas vivida.

Texto por Isabel Reis
Foto por Nuno Tavares
todos os direitos reservados

Migalhas de Amor...

Migalhas de amor vadio Amor frio… escorregadio… Migalhas de amor pequeno Amor cruel… amor veneno… Migalhas de amor corrido ...