Beijo roubado
Beijo roubado
Num momento de ilusão
Beijo roubado
Numa pequena distracção
Beijo roubado…
…roubado pela tua boca
Mas sonhado pelo meu coração…
Beijo sem maldade
Carregado de amor e sentimento
Carregado de sonho e ternura
Beijo roubado num momento
Numa pequena travessura.
Beijo… apenas um pequeno beijo doce
Que há muito me sonhas roubar
Quem dera que teu ele fosse
Para não teres que o pedinchar
Para o teres sempre… sempre que o quiseres roubar.
Por Isabel Reis
todos os direitos reservados
"Retratos" do mundo, da alma, de sentimentos, que decidi captar em palavras. Espero que gostem, este blogue é apenas um complemento dos livros que publico... penso, vejo e sinto muito que não vem publicado em páginas de livros, mas que gosto de partilhar com quem gosta de receber. Beijos em todos que aqui passam e nos que não passam também... e como diz o outro... "Façam o favor de ser felizes" Isabel Reis
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Distancia

Distância que nos dominas
Que fazes o tempo correr
Num lento correr cansado
Que fazes voar as horas
Num lento voo parado
Ai distância…
Distância
Distância tão dura mas necessária
Separas amores, crias barreiras
Ás saudades impões fronteiras
Como flechas tão certeiras
Como lágrimas tão verdadeiras…
Ai distância…
Distância vil… cruel
Distância amarga, sabes a fel
Com o teu falso sabor de mel
Queimas sem mesmo tocar a pele
Ai distância…
Distância
Crias discórdia no carinho
Fazes nascer dúvida na certeza
Abres um buraco negro
Na sólida rocha da verdade
Fazes nascer sombras na clareza
Distorces qualquer pura realidade…
Ai distância…
Distância cruel tão necessária
Vai-te daqui… leva a tristeza
Vai-te depressa… e não em ritmo lento
Vai-te depressa leva a incerteza
Vai-te agora leva a saudade
Dá lugar à realidade
Ao amor de quem ama
Ao sorriso de quem sofre
Á lágrima quente de quem chega.
Distância vai… vai-te já…
Dá lugar ao abraço quente
A quem dele precisa
Dá lugar ao amor urgente
Deixa curar a doença
A quem dela padece
A quem dela enlouquece
Pelo amor que não acontece
Pela saudade que entorpece
De um coração que não esquece…
Vai-te distância, vai-te saudade
Dá lugar ao sono tranquilo
Leva as noites em branco
Deixa deitar no peito descansado
No cheiro do amor embriagado
No calor do desejo embrulhado
Num regresso ao leito tão desejado…
Por Isabel Reis in "Confidências no colo da lua" - Corpos Editora/ junho 2009
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Vontades (parte I)

Quero ser…
Quero ser…
Tua estrela no caminho
Para que não caminhes sozinho
Para te guiar pela vida
Para que não me deixes perdida…
Quero ser…
Raio de sol em dia de inverno
A luz que te tira de um inferno
Que te faz crer em amor eterno
Que te faz viver uma vida inteira
Ao teu sabor, à tua maneira…
Quero ser
Mão que indica o caminho
Para fazer crescer o menino
Para deita-lo no peito
Faze-lo sonhar no meu leito
Sonhar que caminha em segurança
Que é raio de luz, esperança
Fazer do sonho ilusão na mente
Para acordar e seguir em frente
Para não ter medo de ser gente…
Quero ser…
Tua ambição… não perdição
Sempre estendendo minha mão
Tua alma… teu palpitar
Tua vontade de lutar
Teu desejo de gritar
“Sou feliz… sei amar…”
Por Isabel Reis in "Confidências no colo da lua" - Corpos Editora/ junho 2009
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