Traz contigo essa urgência que te consome…
…e encosta-te a mim…
Encosta esse teu corpo em brasa…
…que me arrasa…
Deixa-o desbravar os vales e montes…
Deixa-o percorrer os trilhos por descobrir…
Deixa-o sentir o vulcão prestes a explodir…
Traz contigo essa urgência que te consome…
…e consome-te comigo…
Deixa que a noite te guie pelo caminho sem retorno…
Deixa que te leve rio abaixo entre suor e paixão…
Deixa que te consuma no fogo da perdição…
Traz contigo essa urgência que te consome…
…e vem… não te retraias…
…não te deixes prender em amarras imaginárias…
…deixa que os sentires se cruzem…
…deixa que os quereres se toquem…
…não deixes que os desejos se sufoquem…
por Isabel Reis (Cinderela das Histórias)
todos os direitos reservados
"Retratos" do mundo, da alma, de sentimentos, que decidi captar em palavras. Espero que gostem, este blogue é apenas um complemento dos livros que publico... penso, vejo e sinto muito que não vem publicado em páginas de livros, mas que gosto de partilhar com quem gosta de receber. Beijos em todos que aqui passam e nos que não passam também... e como diz o outro... "Façam o favor de ser felizes" Isabel Reis
domingo, 9 de janeiro de 2011
Tomei-me de assalto...
(de repente)
Chegaste quando não queria…
…e toda eu me tomei de assalto…
…sufoquei a razão… aprisionei o coração…
…impedi-me de pensar…deixei-me levar…
(lentamente)
Chegaste-te a mim…
…e ao de leve deixei-me dominar…
… por esse teu jeito sem jeito…
…por esse olhar sem me olhar…
(infelizmente)
Deixei que o sentir m’ inebriasse…
…sem tão-pouco dar luta…
…num querer sem dever…
…numa tortuosa disputa…
…de gostar sem poder…
(eventualmente)
Tive que libertar a razão…
…esquecer o sentir…
…abafar o desejo…
…sufocar o coração…
por Isabel Reis
todos os direitos reservados
Chegaste quando não queria…
…e toda eu me tomei de assalto…
…sufoquei a razão… aprisionei o coração…
…impedi-me de pensar…deixei-me levar…
(lentamente)
Chegaste-te a mim…
…e ao de leve deixei-me dominar…
… por esse teu jeito sem jeito…
…por esse olhar sem me olhar…
(infelizmente)
Deixei que o sentir m’ inebriasse…
…sem tão-pouco dar luta…
…num querer sem dever…
…numa tortuosa disputa…
…de gostar sem poder…
(eventualmente)
Tive que libertar a razão…
…esquecer o sentir…
…abafar o desejo…
…sufocar o coração…
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