Trago no olhar
O eco do grito que sufoco no peito
O silêncio de uma ausência... a minha.
A dor de uma ilusão... que és tu.
Trago no olhar
A lágrima que escondo num sorriso
A tristeza que ignoro, mas nem por isso vai embora...
A dor que escondo... mas não deixa de ser minha
Que carrego no olhar...
Trago no olhar o que me vai na alma
Uma realidade que teimo em não querer ver
Uma dor que recuso ser minha...
E num querer passar sem perceber
Esqueço um presente à minha volta
Não lembro que depressa vira passado
Que o futuro me espreita... já ali... ao virar da esquina
A um passo de virar presente
Só a dois de virar passado... o meu passado.
E sofro... sofro dobrado.
Sofro ao ignorar o sentimento
Que carrego num só olhar
De querer viver o que não é meu
Para esquecer o que realmente tenho
Uma vida... que é minha não tua.
Que eu comando não tu.
Sofro ao perceber que não vivi nem um nem outro
Sofro ao olhar o meu passado
E ver que perdi esse tal sorriso... aquele... o que me fazia feliz... o meu
Sofro porque o troquei pelo teu...
Sofro ao olhar a minha imagem
E por trás do olhar encontrar a tal lágrima
A que não deixei cair...
Sofro ao perceber que a ausência continua
Que na ânsia de lhe fugir... só a fiz crescer...
E então sofro... sofro pelo que trago no olhar.
Trago no olhar restos do que fui
Num nada que em mim restou
Trago no olhar uma certeza
Que ao fugir de quem era
Me esqueci para onde vou.
Trago no olhar o lamento
De descobrir que apenas fui
Mas já não sou.
Por Isabel Reis
"Retratos" do mundo, da alma, de sentimentos, que decidi captar em palavras. Espero que gostem, este blogue é apenas um complemento dos livros que publico... penso, vejo e sinto muito que não vem publicado em páginas de livros, mas que gosto de partilhar com quem gosta de receber. Beijos em todos que aqui passam e nos que não passam também... e como diz o outro... "Façam o favor de ser felizes" Isabel Reis
sexta-feira, 15 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
O tempo na vida...

Tem alturas na vida em que todos gostariamos de ficar perdidos... outras nem sequer queriamos ser achados, existem até aquelas em que gostariamos de acelerar ou parar o tempo, mudar circunstâncias, voltar atrás... só que a realidade que temos por certa, é que o tempo na vida, é como a vida no tempo... um não existe sem o outro...
por Isabel Reis
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Vem...
Vem…
Vem que meu corpo já sente o arrepio quente que teu corpo arrasta
Vem que meu olhar já acusa a ânsia de te sentir junto a mim
Vem que minha alma já se encolhe ao imaginar-te dentro… bem dentro
Vem que a expectativa já me deixa louca num prazer adivinhado
De um desejo anunciado.
Por isso vem…
Vem antes que enlouqueça de vontade
Vem antes que o sono me vença e fique só na saudade
Vem antes que o meu corpo te esqueça e fique só na ansiedade
Vem antes que a alma me arrependa por te aguardar
Vem antes que a razão ganhe a batalha
Vem antes que o sentimento entristeça por te aguardar
Vem antes que toda eu canse de esperar.
Por isso vem… mas vem já…
Já antes que eu fuja… fuja ao assumir essa dura verdade
Que em qualquer canto me espera
Antes que eu decida ser sincera comigo e com o mundo
E resolva aceitar que não mereces que te espere
Nem eu mereço teu amor egoísta e vagabundo
Que me enche de amor em segundos contados
Que me enche de prazeres loucos… mas roubados
Onde o ladrão és tu… mas a condenada sou eu.
Por Isabel Reis
Vem que meu corpo já sente o arrepio quente que teu corpo arrasta
Vem que meu olhar já acusa a ânsia de te sentir junto a mim
Vem que minha alma já se encolhe ao imaginar-te dentro… bem dentro
Vem que a expectativa já me deixa louca num prazer adivinhado
De um desejo anunciado.
Por isso vem…
Vem antes que enlouqueça de vontade
Vem antes que o sono me vença e fique só na saudade
Vem antes que o meu corpo te esqueça e fique só na ansiedade
Vem antes que a alma me arrependa por te aguardar
Vem antes que a razão ganhe a batalha
Vem antes que o sentimento entristeça por te aguardar
Vem antes que toda eu canse de esperar.
Por isso vem… mas vem já…
Já antes que eu fuja… fuja ao assumir essa dura verdade
Que em qualquer canto me espera
Antes que eu decida ser sincera comigo e com o mundo
E resolva aceitar que não mereces que te espere
Nem eu mereço teu amor egoísta e vagabundo
Que me enche de amor em segundos contados
Que me enche de prazeres loucos… mas roubados
Onde o ladrão és tu… mas a condenada sou eu.
Por Isabel Reis
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Prazo de validade
Amar hoje em dia tornou-se uma tarefa difícil.
Já ninguém ama... pelo menos não como antigamente. Namorar caiu em desuso, já não é moda... Tornou-se apenas um conceito que caiu no esquecimento.
Hoje em dia é giro ter amigos coloridos, namorados para quê??? Agarrar-me a alguém porquê???
Talvez para sentir a falta de alguém que nos ama independentemente do que for, do que seja, do que venha. Talvez para sentir o sangue ferver nas veias apenas ao sentir o olhar, o sorriso da pessoa amada... talvez para perceber o quanto é bom ser amada da mesma forma... com o mesmo calor.
Mas o conceito de amor hoje em dia caiu no abandono de quem acha que o compromisso é demais... a sociedade está tão corrompida que amar simplesmente é fazer demasiado esforço. Comprometer o nosso coração a alguém é um compromisso demasiado grande para valer a pena.
Hoje em dia o “amo-te” serve para qualquer um… é mais a onda do “eu amo-te” pelo menos até aparecer alguém diferente… é um “amo-te” com prazo de validade.
Já ninguém ama... pelo menos não como antigamente. Namorar caiu em desuso, já não é moda... Tornou-se apenas um conceito que caiu no esquecimento.
Hoje em dia é giro ter amigos coloridos, namorados para quê??? Agarrar-me a alguém porquê???
Talvez para sentir a falta de alguém que nos ama independentemente do que for, do que seja, do que venha. Talvez para sentir o sangue ferver nas veias apenas ao sentir o olhar, o sorriso da pessoa amada... talvez para perceber o quanto é bom ser amada da mesma forma... com o mesmo calor.
Mas o conceito de amor hoje em dia caiu no abandono de quem acha que o compromisso é demais... a sociedade está tão corrompida que amar simplesmente é fazer demasiado esforço. Comprometer o nosso coração a alguém é um compromisso demasiado grande para valer a pena.
Hoje em dia o “amo-te” serve para qualquer um… é mais a onda do “eu amo-te” pelo menos até aparecer alguém diferente… é um “amo-te” com prazo de validade.
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Porque a vida assim quis… tem que ser Porque o destino assim o ordenou… que hei-de fazer Mas porque tu decides que é o melhor… isso NÃO Porq...