quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Medo


Venha quem diga que não o tem…
E com o medo que muitas vezes sinto direi… Mentira…
Venha quem diga que nunca sentiu
Venha quem diga que nunca mais terá
E com a força que muitas vezes me falta
Tantas vezes quantas falta a todos nós direi… Mentira…

Sim porque nós… eu… tu… vocês…
Todos NÓS… somos apenas e só… HUMANOS…
Por isso e apenas isso…
Quantas vezes a força nos falta
Por vezes na hora que mais precisamos dela…
Aliás… apenas e só na hora que ela nos falha
É que damos pela falta dela…

Ter medo é simplesmente ser humano
Ter medo faz parte de cada um de nós
Ter medo é algo que está intrínseco
Não se arranca… nem se escolhe…
Falhar é algo que nos é permitido
Aliás… falhar é algo que nos é devido
Ninguém é perfeito…
A perfeição é a quimera que nos faz buscar mais…

O que nos distingue uns dos outros
É o que decidimos fazer com o medo
É o que decidimos fazer quando a força nos falta
Tem aqueles para quem o medo é um travão
Outros apenas um desvio…
Tem aqueles que caem… e não se levantam…
Outros que vão buscar força até na dor que estão a sentir…
E aí sim… aí se distinguem OS HUMANOS…
Porque… existem HUMANOS que por medo não são quem gostariam de ser…
Mas aquilo que esperam que sejam…
Tem HUMANOS que por medo não vivem… sobrevivem…
E outros que no medo buscam a luz…
Mesmo sabendo que podem nunca a chegar a encontrar…


por:

Isabel Reis
todos os direitos reservados

1 comentário:

bruna carvalho disse...

muito bom este teu poema,fala do medo e como ele pode ser uma entrave na nossa vida!e eu ja o senti imensas vezes,e nao é nada bom!continua a escrever es excelente!bjo

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