
Labirinto este onde vagueio
Sem rumo… E com destino incerto
Onde o copo já vai mais de meio
E a tempestade já está perto…
Não consigo lembrar como cá cheguei
Nem sequer o lugar de onde parti
Será que vim à força ou m’atirei
Porra… quem me diz como cheguei aqui???
Alguém pode m’ajudar a perceber
Será que foi vontade de esquecer,
Ou não lembro mesmo de o ter feito?
E esta angústia no meu peito?
E as perguntas que ficam por fazer?
Sinto que parto sem chegar a saber…
soneto por: Isabel Reis
foto por: Nuno Tavares
todos os direitos reservados
1 comentário:
Eu te guiarei, espera um pouco,
responder-te-ei até ficar rouco.
Não queiras nada esquecer,
pois tudo relembrar, é viver.
Bj
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