quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Inverno do meu sentir...

Chuva salgada que me encharcas o sentir

Que percorres estas ruas escuras sem me olhar

Que molhas as valetas desertas onde vou ficando

Que inundas as tristezas onde me vou quebrando

Que matas as esperanças onde me vou segurando…



Inverno tempestuoso que chegaste sem avisar

Vais arrancando as flores que plantei durante o caminho

Vais tapando o sol enquanto ele tenta a toda força ficar

Vais escurecendo esse dia que ainda agora nasceu

Vais mortificando esta alma que tão prontamente se deu…



Inverno do meu ser que m’impedes de vibrar

Inverno do meu ser… que m’ impedes de sentir

Inverno… ai inverno… de que me adianta cá chegar

Senão tenho eu inverno… a liberdade de partir…



texto por Isabel Reis
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