segunda-feira, 21 de março de 2011

Eternidade dos meus/teus segundos de vida...

Não os quero/dou de uma vez… num só fôlego
Quero/ dou-tos como quem dá beijos… cada um no seu momento…
…no seu espaço devido… no seu tempo sentido…
Quero o tudo que trazes em ti…
Esse tudo que trazes na “bagagem” da vida…
Cheio de boas e más experiências… as tuas…
Com bons ou maus defeitos… os teus…
…e eu amo-te assim no todo…
Não te sei amar de outro jeito…
Não te quero amar de outro jeito…

Em troca… em troca dou-te o que trago em mim
Aquela que apesar de tudo… ainda não fui capaz de confiar a ninguém
Os meus sorrisos… na sua verdadeira essência…
As minhas lágrimas… aquelas lágrimas sem defesas…
As minhas dores e alegrias… Os meus quereres e não quereres…
Os meus humores bons… mas também os maus…
O meu querer ficar quando estou feliz… e querer partir quando tenho medo…
Principalmente quando tenho medo…
Dou-te a luz e a escuridão…
A dualidade dos meus mundos
Em toda a sua imperfeição…
Onde sou capaz de ser feliz e infeliz num só tempo…

Basicamente é só isso que quero de ti…
O teu melhor e o teu pior… principalmente o teu pior…
Aquele mundo que guardas só para ti…
Não me dês o intermédio de ti…
Dá-me o tudo que és…
Dar-te-ei o tudo que sou…
Nem mais… nem menos…
Dá-me o tudo que te dou…
E eu dou-te beijos… Um de cada vez nos intervalos das gotas de chuva
A chuva que anseia pelo rio bravo que a espera impaciente…
E é só isso que quero…
A eternidade eterna de cada um dos meus/teus segundos de vida.


texto por Isabel Reis
todos os direitos reservados

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