Prazeres
Meus… teus… nossos…
Chego-me perto de ti e tua voz treme, a tua respiração acelera e perdes-te no caminho. Encurto ainda mais a proximidade dos nossos corpos… já me sentes o cheiro no ar, já me sentes a respiração resvalar ao de leve em teu corpo, tua pele arrepia-se ao sentir-me.
Olho-te nos olhos e teu corpo vibra, estremece, enrijece… enlouquece… já não aguenta a tortura que a minha presença tão intensa lhe desperta.
Agarras-me então descontrolado, queres sugar-me a vida num só beijo, queres aplacar a loucura que o teu corpo sente num arrebate insano… E eu deixo-me ir… afinal… para quê lutar contra a urgência que eu mesma provoquei.
Deixo-me levar na tua loucura, paro de fingir que também não é minha, abro comportas e deixo o teu desejo entrar, para quem sabe o meu desejo sair… antes que ele que me ultrapasse os limites que lhe imponho, deixando-se arrebatar por urgências que não quero… assim paro e assumo que essas urgências também são minhas… assumo que esses desejos também são meus… encaro a realidade que me rodeia e assumo… “Vem, vem agora… traz teu corpo de encontro ao meu, deixemos que a noite tome conta de nós… porque o amanhã ainda demora e a noite é longa… e toda nossa”
por Isabel Reis
todos os direitos reservados
Chego-me perto de ti e tua voz treme, a tua respiração acelera e perdes-te no caminho. Encurto ainda mais a proximidade dos nossos corpos… já me sentes o cheiro no ar, já me sentes a respiração resvalar ao de leve em teu corpo, tua pele arrepia-se ao sentir-me.
Olho-te nos olhos e teu corpo vibra, estremece, enrijece… enlouquece… já não aguenta a tortura que a minha presença tão intensa lhe desperta.
Agarras-me então descontrolado, queres sugar-me a vida num só beijo, queres aplacar a loucura que o teu corpo sente num arrebate insano… E eu deixo-me ir… afinal… para quê lutar contra a urgência que eu mesma provoquei.
Deixo-me levar na tua loucura, paro de fingir que também não é minha, abro comportas e deixo o teu desejo entrar, para quem sabe o meu desejo sair… antes que ele que me ultrapasse os limites que lhe imponho, deixando-se arrebatar por urgências que não quero… assim paro e assumo que essas urgências também são minhas… assumo que esses desejos também são meus… encaro a realidade que me rodeia e assumo… “Vem, vem agora… traz teu corpo de encontro ao meu, deixemos que a noite tome conta de nós… porque o amanhã ainda demora e a noite é longa… e toda nossa”
por Isabel Reis
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joellira