sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Recanto Longínquo...


No lado mais longínquo do mar... onde a água nos seca... e a areia nos molha os pés... onde a lua se passeia de mão dada às nuvens e o sol toma conta da noite estrelada... nesse lugar... onde os girassóis amarelos se pintam da cor dos sorrisos... e as mãos se tocam num só olhar... nesse lugar... nesse lugar encontrei o meu reino de encantar... aí sorrio.




No canto mais rochoso da terra... onde as rochas são de veludo e as escarpas nos tocam e arrepiam qual dedos de cetim... nesse canto esquecido por todos… lembrado por nós... é lá que encontras o jardim que te deixei recheado de recordações para te fazer sonhar sempre que voltares...



No céu onde os pássaros que nos rodeiam ao chegar se vestem de penas brancas qual nuvens de algodão e nos sussurram ao ouvido histórias de sonhos por sonhar... onde nos cantam histórias de amor por cantar... onde a relva em que rolamos deliciados em sorrisos e gargalhadas se cobrem de amarelo para nos agradar… aí onde nos perdemos a olhar a lua vestida do teu olhar radioso… nesse canto onde agora sentes o aroma das flores silvestres vestidas de memórias... onde relembras o meu corpo nú ser assaltado pelas gotas da água que nos cercava, o brilho do sol que nos sorria… aí nesse lugar fizeste-me prisioneira de um sonho… e eu fiz-te prisioneiro de mim...




texto por Isabel Reis
foto por Filipe Carmo
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Migalhas de Amor...

Migalhas de amor vadio Amor frio… escorregadio… Migalhas de amor pequeno Amor cruel… amor veneno… Migalhas de amor corrido ...